Em reunião ocorrida no Campus do Sertão na última sexta-feira, 25, foi apresentado aos professores, servidores e direção um conjunto de indicadores acompanhado de ações prioritárias visando a melhoria dos índices da graduação naquele centro da Universidade Federal de Sergipe.

A apresentação girou em torno das taxas de sucesso (relação entre os alunos que ingressaram e os que concluíram o curso), de evasão, de retenção, além do desempenho dos alunos nas disciplinas, o índice de aluno equivalente e do Índice de Qualificação Docente.

Outro ponto tratado na reunião foram as ações que devem ser tomadas para acelerar e facilitar a formação dos alunos que estão no final do curso, como o acesso prioritário às disciplinas finais.

Os índices apresentados foram disponibilizados pelo superintendente de Indicadores de Desempenho Institucional, Kleber Oliveira, para as unidades. Todos os dados constam em um painel que possibilita uma análise mais detida e o posterior monitoramento dos indicadores eletrônicos.

O reitor Valter Santana, presente à reunião, destacou que a universidade atravessa um momento no qual não há mais espaço para um crescimento exponencial, como no passado, daí a atenção que precisa ser dada aos detalhes na busca pela excelência.

“Para que consigamos manter a qualidade, que é a marca registrada da nossa universidade, do nosso ensino, são os detalhes que vão fazer a diferença, e é por isso que estamos prestando atenção neles. A administração central estará cada vez mais perto dos Centros, garantindo que aquilo que foi planejado venha a termo”, afirmou.

O pró-reitor de Graduação, Dilton Maynard, explicou que o surgimento da pandemia do novo coronavírus forçou uma adaptação a uma nova realidade, virtual, e uma consequente pausa no planejamento que vinha sendo feito para melhoria dos índices da graduação.

“Num esforço conjunto, Centro pro Centro, campus por campus, começamos a realizar esse processo para identificar onde há fragilidades e o que podemos fazer para resolver essas fragilidades já, o quanto antes, porque os prejuízos trazidos por dois anos de pandemia não foram poucos, e não foram maiores porque agimos em tudo o que podíamos agir”, disse o pró-reitor.

A reunião também contou a participação do pró-reitor de Assuntos Estudantis, Marcelo Mendes, para tratar das demandas que envolvem a manutenção e permanência dos alunos na instituição e de outras questões correlatas com impacto na melhora dos índices acadêmicos.

Diagnóstico do Sertão

Kleber Oliveira destacou que o Campus do Sertão tem um excelente desempenho acadêmico quando comparado às ciências agrárias no restante do Brasil. “Estamos falando de um campus recém-criado, ainda em sede provisória, e que tem um índice de graduação próximo de 40%, que está na média nacional, mas que certamente pode ser melhorado”, explica.

Além dos pontos destacados na análise dos indicadores, o superintendente chamou a atenção para a posição estratégia do campus no estado de Sergipe e “o engajamento dos professores e alunos na busca por melhorias dos cursos. Há um sentimento de cooperação e pertencimento muito fortes”.

Próximos passos

Nos moldes do que ocorreu no Campus do Sertão, todos os centros da UFS deverão receber a visita da gestão para apresentação dos seus indicadores e ações para seu aprimoramento.

“Essas reuniões vão ocorrem em todos os centros tendo como instrumento de orientação o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), na busca da melhoria de todos os nossos índices, na redução da evasão, da retenção etc.”, explica Kleber Oliveira.

Ascom

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