Sex, 07 de outubro de 2016, 16:12

Reitor recebe atletas paralímpicos da UFS que conquistaram nove medalhas
Gestor recepcionou atletas num café da manhã realizado em clima descontraído e informal
Angelo Antoniolli se reuniu com  esportistas do Projeto Paradesportivo de Sergipe, do Departamento de Educação Física (DEF). (foto: Adilson Andrade/Ascom-UFS)
Angelo Antoniolli se reuniu com esportistas do Projeto Paradesportivo de Sergipe, do Departamento de Educação Física (DEF). (foto: Adilson Andrade/Ascom-UFS)

Na manhã de hoje, 7, o reitor da Universidade Federal de Sergipe, Angelo Antoniolli, se reuniu com esportistas paralímpicos do Projeto Paradesportivo de Sergipe, idealizado pelo Departamento de Educação Física (DEF) para incentivar a prática de esportes por deficientes físicos. Na ocasião foi oferecido um café da manhã para comemorar as conquistas de nove medalhas pelos paratletas (1 de ouro, 4 de prata e 4 de bronze) em um campeonato que aconteceu em Pernambuco.

Para Lucia Aranha, pró-reitora de Assuntos Estudantis, o projeto é importante porque mostra o quanto a UFS está engajada na promoção de ações inclusivas. “Estamos nos esforçando para garantir a participação mais efetiva de deficientes físicos e promovendo uma vivência mais cidadã para essas pessoas”, destaca. A pró-reitora ainda afirma que um dos passos nesse processo foi a institucionalização da Divisão de Ações Inclusivas (Dain), setor de orientação e apoio aos alunos com deficiência.

Maria Gilda dos Santos foi uma das atletas que participou do encontro. Hoje ela é estudante do curso de Educação Física da UFS, mas o esporte entrou na sua vida muito cedo. Com 41 anos a atleta pratica esportes desde os 19 e conta que a prática ajudou na aceitação de sua deficiência. “O esporte entrou na minha vida como reabilitação. Quando entrei em um quadro clínico complicado, conheci um projeto chamado Vida Ativa, em São Paulo, onde eu fazia tratamento. Esse projeto mudou tudo”.

A paratleta já praticou diversas modalidades esportivas e hoje encontra o reconhecimento – nacional e próprio - no parabadminton, cuja habilidade fez com que fosse convocada para jogar na seleção brasileira. “Hoje eu sou classificada internacionalmente. O esporte não apenas faz parte da minha vida, ele é a minha vida”, diz.

Ela reconhece a importância do projeto paradesportivo promovido pela UFS e diz que a universidade hoje é sua segunda casa. “Conheci o projeto quando voltei do tratamento e entrei na universidade. Eu sempre digo que é a melhor coisa que poderia ter acontecido”, conta.

Projeto Paradesportivo

O professor do Departamento de Educação Física Ailton Oliveira é uma das pessoas que está à frente do projeto, que existe há quatro anos e já atendeu mais de 50 deficientes físicos, tanto da comunida acadêmica quanto externa.

“O projeto nasceu com o objetivo de oferecer ações de inclusão social através do esporte a deficientes do nosso estado. Hoje foi um dia importante, em que o reitor nos convidou para esse café da manhã e expressou o apoio e o olhar que a universidade tem para com esses paratletas”, afirma.

Ailton Oliveira diz que as ações promovidas pelo projeto vêm trazendo legados importantes na vida dos participantes. “Eles ficam mais autônomos e confiantes, além de melhorar sua coordenação motora e sua autoestima. Uma de nossas alunas já foi convocada duas vezes para integrar a seleção brasileira de parabadminton e viajou para Inglaterra e agora está indo para a Colômbia participar pela nossa seleção”.

Ascom

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Atualizado em: Sex, 07 de outubro de 2016, 16:23
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