Na manhã de quarta-feira, 24, o reitor Angelo Roberto Antoniolli recebeu os atletas da Universidade Federal de Sergipe durante um café da manhã oferecido como forma de agradecimento às conquistas dos estudantes. Durante a ocasião, estiveram presentes atletas de modalidades como: basquete, atletismo, judô, handebol e League of Legends (LoL).
O professor Carlos Roberto, da Coordenação de Promoções Culturais e Esportivas da UFS (Copre), trouxe em números o desempenho dos esportistas da universidade. Em 2017, participaram de 75 eventos e receberam 129 medalhas. O coordenador da Copre ressaltou a 34ª colocação da Universidade no ranking divulgado pelo Troféu Eficiência da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), baseado na colocação das 238 instituições públicas e privadas de todo o país que participam dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs).
“Isso para nós é uma colocação muito boa, principalmente porque entre as federais estamos entre as dez primeiras colocadas”, aponta o reitor. Na realidade, a UFS está na 12ª posição entre universidades e institutos federais do país. Angelo ainda reconhece o trabalho dos atletas afirmando que “não chegamos nesse ranking por acaso, é pelo esforço de vocês”.
A Copre ainda destacou a participação em eventos esportivos em 22 cidades de seis estados. “A universidade não deixou de ofertar as condições para que a gente participasse de todas essas competições, seja com transporte ou auxílio viagem”, afirmou o coordenador Carlos Roberto.
Esporte como estratégia de ensino
Apostar no esporte como estratégia de ensino é o que fez a Universidade Federal de Sergipe estar na boa colocação do ranking do Troféu Eficiência, segundo o reitor Angelo Antoniolli. O bom desempenho, se comparado ao de outras 63 universidades federais do país, ainda de acordo com Angelo, é o resultado do apoio dado ao tripé esporte, cultura e arte na UFS. “Mas isso não é um mérito institucional, isso é um mérito daqueles que fazem a universidade, dos atletas que se dedicam à causa”.
O reitor também apontou que a vida acadêmica vai além da sala de aula ou laboratórios e que praticar esportes representando a instituição é um complemento não só para a vida acadêmica como para a vida pessoal. Como forma de recompensar o esforço feito ao longo dos anos pelos atletas, Angelo sugeriu o resgate histórico do esporte na universidade. A ideia seria alocar um espaço na Vivência para dispor os materiais oriundos das conquistas dos atletas.
O compromisso assumido durante o café da manhã foi de continuar apoiando o esporte no ano de 2018. “Nós continuaremos este ano aquilo que fizemos em 2017: apoiar os nossos alunos nas competições, para que eles possam continuar desempenhando o bom papel”, declarou Angelo.
Conquistas
O estudante de Engenharia Elétrica, Matheus Rodrigues, participou do time de League of Legends (LoL) formado por cinco estudantes que representaram a universidade nos JUBs. Pela primeira vez, a competição trouxe a modalidade como esporte universitário.
O Nordeste se destacou levando todo o pódio da modalidade, com a Universidade Federal Rural de Pernambuco ficando com a medalha de ouro, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte com o bronze e o time da UFS conquistando a medalha de prata.
“Eu nunca imaginei que poderia representar o estado através do LoL. Eu não tinha essa noção de paixão pelo estado, como os outros esportes mostravam, e eu fui caindo na real, à medida que fui ganhando e percebendo o apoio do pessoal”, lembra Matheus. O estudante aponta também a diferença entre jogar o LoL como entretenimento e como algo competitivo. “É muito diferente porque quando é competição, quando você vê a torcida, você treme na hora”, afirma.
O crescimento do Handebol, ou do HandUFS, como gostam de ser mencionados, foi o destaque esportivo do ano passado nos JUBs (veja matéria anterior sobre o assunto aqui). Além de participar do café da manhã e receber as felicitações da administração da UFS, os atletas do handebol ofereceram ao reitor um adesivo da modalidade entregue pelo estudante de Geografia Breno Rafael Santos de Castro. A lembrança é uma forma de demonstrar dentro e fora das quadras a união que o esporte deve trazer aos atletas universitários.
“O ano de 2017 foi um ano excepcional porque a conquista do terceiro lugar nos JUBs era o título que estava faltando para a equipe do HandUFS”, comemora Breno, que já se prepara para as competições deste ano com a equipe.
“No primeiro semestre tem a liga universitária, nós já ficamos bem colocados na liga como a única instituição federal entre as melhores equipes do Nordeste no handebol e nós vamos tentar novamente ficar entre os primeiros e segundos porque vai servir como classificatória para os JUBs”, diz o estudante. “Agora é treinar duro e pesado para que a gente vá para os jogos e volte com o ouro”.
Ascom
comunica@ufs.br