O reitor em exercício, professor Rosalvo Ferreira, recebeu na última terça-feira, 8, representantes da Acelerase, aceleradora de startups que mantém parceria com a Universidade Federal de Sergipe desde 2018 em projetos como o Programa de Indução à Criação de Startups (PICS).
Na reunião, ocorrida na Reitoria, o grupo, representado por Marcos Vasconcelos, Luiz Mandarino, Ricardo Meneses e Dulce Tigre, demonstrou interesse em ampliar parcerias com a instituição, especialmente buscando pesquisas que possam fomentar negócios inovadores em três frentes: o setor de energias, mineração e agronegócios.
“Queremos transformar pesquisas em novos negócios, que possam se transformar em novos produtos e transformar a vida das pessoas, unindo a geração de conhecimento a um mercado que está ávido por produtos que possam resolver problemas reais da sociedade”, pontuou Marcos.
Para o professor Antônio Martins, à frente da Coordenação de Inovação e Transferência de Tecnologia (Cinttec), “é de suma importância essa parceria com a Acelerase porque isso permite que a universidade abra mais opções para os seus alunos”.
A opinião é compartilhada pelo vice-reitor, Rosalvo Ferreira. “Queremos que a universidade possa contribuir com o mercado de trabalho, e as startups representam essa possibilidade de iniciação para muitos alunos. Daí a importância dessa ligação entre o acadêmico e o setor produtivo, a partir dessa relação institucional com a Acelerase”.
Venture Builder
Um dos pontos discutidos no encontro foi a mudança efetuada na Acelerase, que passará de simples aceleradora de startups para o que se pode chamar de fábrica de startups ou, no jargão técnico, venture builder.
“Ao longo do tempo, percebemos que apenas o treinamento e as instrutorias, conquanto boas, não eram suficientes, porque há toda uma série de áreas específicas nas quais o sujeito que está começando a tirar sua ideia do papel vai precisar começar a se movimentar”, explica o professor Martins.
Venture builders são organizações que oferecem recursos como infraestrutura, marketing, apoio jurídico e contábil, dentre outros, a empresas inovadoras no início da sua jornada, permitindo que o empreendedor foque na ideia principal do seu negócio, evitando dedicar-se em competências que não domina.
“Para um modelo de negócio de inovação crescer, ele tem de estar com todas as pontas ligadas, não é possível crescer só, e a venture builder entra no negócio com todo o jurídico, comercial, de desenvolvimento, recrutamento, contabilidade, e normalmente o vendedor não tem todos esses braços”, esclarece Dulce Tigre, CEO da Acelerase.
PICS
Em meados deste primeiro semestre, o Cinttec pretende divulgar as dez propostas de negócios que estão em avaliação dentre as 16 selecionadas no PICS, programa que conta, além da Acelerase, com a parceria da SergipeTec. Essas dez propostas serão incubadas e futuramente poderão vir a ser incorporadas pela Acelere venture.
Ascom
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